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Há uma tendência mundial em trazer o verde para o ambiente urbano. As pessoas sentem falta do contato com a natureza, e isso se dá por diversos fatores, até mesmo evolutivos. Há respostas positivas desse contato que transcendem o físico e se refletem no comportamento e no próprio funcionamento do cérebro.

Controle de temperatura, qualidade do ar e abafamento de ruído, são respostas físicas, porém, o próprio cérebro responde ao verde de maneiras peculiares. Nós as entendemos como um bem estar, mas vai além disso. Sentir-se relaxado, com a criatividade estimulada, com clareza de pensamentos, calma da agitação de pensamentos, são todas respostas do cérebro permeado pelo verde.

A lida com o estresse se torna mais fácil. Isso, inclusive, é estudado no mundo todo, pois o estresse é um dos maiores males da nossa geração. É por isso que pensar sua casa para privilegiar esse cenário é algo com recompensas muito grandes. Não à toa, aumentam os prédios verdes, os parques, paredões verdes, a preocupação com o meio ambiente.

Muitas pessoas já gostam de ter plantas em casa, e possuem suas versões de pequenos jardins, enquanto outras realmente investem em áreas verdes mais amplas, aproveitando um quintal, área de piscina, entre outros. Porém, muitos ainda sofrem com o caráter prático de se instalar um jardim ao lar.

Essas áreas, geralmente, são pontos de relaxamento dentro de casa, e por vezes, são projetados para integrarem o lar, como os famosos jardins de inverno, varandas. Nos jardins mais clássicos, temos, por exemplo, os pergolatos, que apesar de mais distantes dos cômodos, compõem suas áreas abertas. Os benefícios que essas áreas trazem são claros, e até mesmo o fator da beleza já é um incentivo a mais. Mas, para valer a pena, o jardim não deve ser mais um problema a ser resolvido ao longo dos dias.

Integrar uma área verde à residência é algo complexo. É preciso planejar tudo antes. Definir que espaço o jardim irá tomar dentro da casa. Se você mora em um apartamento, jardins de sacadas estão em alta, por exemplo, mas é preciso ter certeza de que as plantas poderão crescer saudáveis ali. Em casas, há espaços amplos, mas é possível que você deseje que a vegetação adentre a residência em alguns pontos.

Tudo isso precisa ser muito bem planejado, de preferência antes do início de uma obra para criação do jardim. Uma dica interessante é contar com a ajuda de um paisagista. Eles são profissionais que estão prontos para pensar em um jardim que, além de ser bonito e trazer bem estar, vai ser funcional para a realidade do morador.

Outro aspecto importante é o da irrigação e manutenção. Um jardim deve descansar a mente, e não preocupá-la. É por isso que sistemas automatizados cuidam dessa parte, inclusive captando água da chuva para a irrigação sustentável. Até mesmo prédios podem contar com esses sistemas, sobretudo se mais moradores tiverem jardins. Há uma tendência arquitetônica em se criar mais e mais prédios que já são construídos com fachadas verdes e até frutíferas.

A manutenção talvez tome algum trabalho, mas apenas em momentos específicos, que podem ser bem distantes, dependendo da harmonização entre plantas e sistema de irrigação pensada pelo paisagista. Profissionais também podem ser contratados para cuidar disso de maneira eficiente. Dependendo do caso, a manutenção do jardim pode até ser um hobby, já que a jardinagem é uma atividade relaxante.

A ideia é que a praticidade não seja perdida, e que o verde seja um acréscimo de tranquilidade, e não uma nova tarefa a ser colocada na lista de afazeres. Quanto melhor for seu projeto inicial, mais fácil será fazer isso. Precisamos começar a já pensar em residências que se integrem à natureza. Quem sabe as “cidades verdes” se tornem uma realidade. Todos só tem a ganhar.

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